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A morte da biomédica Giovana Ribeiro, de 29 anos, grávida de quase oito meses, após acidente de moto no último domingo (22), na avenida Djalma Batista, zona Centro-Sul de Manaus, desencadeou uma forte reação política e social. A tragédia, que também vitimou a filha que ela esperava, Maria Carolina, pode culminar na abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a execução do programa Asfalta Manaus.
O acidente ocorreu quando Giovana e seu marido, Lucas Souza, trafegavam de motocicleta e acabaram surpreendidos por uma cratera na via. Moradores afirmam que o buraco era antigo e não possuía qualquer sinalização. Após o ocorrido, equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura taparam o buraco, mas a medida paliativa não conteve a repercussão.
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Diante da situação, o deputado estadual Delegado Péricles (PL) formalizou um pedido de CPI na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para apurar como foram utilizados os recursos repassados pelo Governo do Estado à Prefeitura de Manaus para a execução do programa Asfalta Manaus.
“Convido os colegas deputados a investigar como foram empregados os R$ 181 milhões destinados pelo Governo do Estado à Prefeitura para o Asfalta Manaus. O que estamos vendo é um verdadeiro descaso com a vida da população”, disse Péricles, durante pronunciamento no plenário.
Segundo o parlamentar, o pedido de CPI já conta com sete das oito assinaturas necessárias. “Estamos falando de quase duzentos milhões de reais. Dinheiro público que deveria ter melhorado as ruas da cidade, mas que até agora só gerou crateras, acidentes e mortes. Manaus nunca esteve tão esburacada como agora. A situação chegou ao limite do inaceitável”, afirmou.
Péricles também mencionou outras vítimas de acidentes envolvendo buracos em vias da capital, como Eduardo Ferreira e Josué de Albuquerque, que também morreram em situações semelhantes. “Essa Prefeitura está, literalmente, manchada de sangue”, declarou.
Além de Péricles, assinaram o pedido de CPI os deputados Adjuto Afonso, Wilker Barreto, Cristiano D’Ângelo, Ednailson Rozenha, Sinésio Campos e Wanderley Monteiro. A expectativa é que a oitava assinatura seja obtida ainda em junho, viabilizando a instalação da comissão já em agosto, após o recesso parlamentar.
Enquanto isso, a Prefeitura de Manaus ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso, e a ausência do prefeito David Almeida e do vice-prefeito Renato Júnior no velório de Giovana e sua filha gerou críticas nas redes sociais.
O debate sobre o Asfalta Manaus ganha força no cenário político, e a CPI surge como um possível instrumento de apuração sobre o destino dos recursos e a responsabilidade por tragédias que, segundo parlamentares, poderiam ter sido evitadas.
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