Entre 1º de janeiro e 6 de setembro de 2025, o estado do Amazonas registrou 1.254 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) relacionados a vírus respiratórios. Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) e indicam uma redução de 21,3% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram registrados 1.594 casos.
No mesmo intervalo, 53 óbitos foram confirmados em decorrência de infecções causadas por vírus respiratórios, número 29,3% menor que o registrado no ano anterior, que teve 75 mortes. Entre os óbitos de 2025, 22 foram por influenza A, 22 por Covid-19, quatro por rinovírus, dois por Vírus Sincicial Respiratório (VSR), dois por influenza B e um por parainfluenza.
Nas últimas três semanas analisadas (17 de agosto a 6 de setembro), a maior parte dos casos ocorreu em crianças menores de 1 ano (48%). Em seguida, aparecem as faixas etárias de 1 a 4 anos (29%) e de 60 anos ou mais (8%). Os demais grupos etários somaram 15% dos casos.
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As análises laboratoriais realizadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) apontaram o Vírus Sincicial Respiratório como o agente mais frequente no período recente, presente em 37,4% das amostras, seguido por rinovírus (36,7%) e coronavírus SARS-CoV-2 (28,1%). Também foram identificados adenovírus (10,6%), metapneumovírus (3,7%), influenza A (0,4%) e influenza B (0,2%).
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