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Amazonas tem baixa probabilidade de cheia severas em 2024, diz Serviço Geológico

 
     
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O 3º Alerta de Cheia do Amazonas, realizado nesta quinta-feira (06/06) pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), segue mostrando que os rios Negro, Solimões e Amazonas continuam com baixa probabilidade de enfrentar cheias severas neste ano.

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As previsões, feitas com antecedência de 15 dias para o pico da cheia, contemplam os municípios de Manaus, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins, onde vivem mais de 2,3 milhões de pessoas. “Hoje, estamos anunciando uma cheia ordinária, em 2024, para os municípios do SAH do Amazonas, mas já estamos de olho na vazante e há preocupação futura com baixos níveis nos rios da Amazônia.

O monitoramento de chuvas, níveis e vazões, realizado pelo SGB, é muito importante para minimização dos eventos críticos”, enfatizou a chefe do Departamento de Hidrologia do SGB, Andrea Germano.

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Germano também destacou a relevância das parcerias para estudos como o realizado com a Marinha sobre o Canal do Tabocal, subsidiando decisões para a operação da hidrovia Solimões-Amazonas.

Já o superintendente Regional do SGB de Manaus (SUREG-MA), Marcelo Motta, também informou que, em relação às cotas máximas, não se espera uma cota de enchente severa, mas que é preciso ser responsável ao falar sobre a vazante. “Nossos pesquisadores podem mostrar cenários diferentes. Se a natureza colaborar, pode haver uma mudança, e não enfrentaremos uma seca tão severa como a que imaginamos”, explicou.

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Motta acrescentou: “em conjunto com nossos parceiros, estamos empenhados para disponibilizar essas informações à sociedade, para que as defesas civis, municipal e estadual, possam tomar as medidas necessárias para minimizar os impactos. Sabemos que as empresas que operam no Distrito Industrial de Manaus e aquelas que trazem insumos para a Zona Franca também compartilham dessa preocupação”.

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Para a pesquisadora em geociências do SGB Jussara Cury, considerando o modelo de previsão, há uma baixa probabilidade da cheia de 2024 ser de grande magnitude. 

“Em Manaus, a terceira previsão confirmou a tendência da cota máxima deste ano ficar abaixo da cota de inundação. Em Manacapuru pode ficar próximo da cota de inundação. Em relação a Itacoatiara e Parintins, no baixo Amazonas, o intervalo de previsão ficou abaixo da faixa que representa normalidade para a época e é muito baixa a probabilidade de superar a cota de inundação”, destacou.

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Gráfico apresenta probabilidade do nível que o Rio Negro deve atingir em Manaus durante o período de cheia (Fonte: SGB)

Para Manaus, a previsão é que o Rio Negro atinja um valor de aproximadamente 26,88 m, com um intervalo provável variando entre 26,63 e 27,38 m (considerando 95% de intervalo de confiança). Segundo o modelo utilizado, a probabilidade de que o rio venha a atingir a cota de inundação (27,50 m) é de 52%. É muito baixa a probabilidade de que a cota de inundação severa (29 m) e a cota máxima (30,02 m) sejam atingidas.
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Já em Manacapuru, o Rio Solimões deve ficar na marca de 17,79 m, com possibilidade de variar a até 18,22 m. Conforme o modelo utilizado, a probabilidade de que o rio alcance a cota de inundação (18,20 m) é de 85%, e a de inundação severa (19,60 m) é próxima de zero.
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O alerta de cheias é uma atividade realizada pelo SGB em parceria com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), responsáveis pelas previsões climáticas. Paralelamente, as defesas civis estadual e municipais formulam estratégias preventivas.

Para Itacoatiara, a previsão é que o Rio Amazonas atinja aproximadamente 12,40 m, com um intervalo provável variando entre 12,30 m e 12,64 m. De acordo com a previsão, é muito baixa a probabilidade de atingir a cota de inundação (14 m) e a cota de inundação severa (14,20 m).

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Em Parintins, o Amazonas deve atingir 7,17 m, com possibilidade de alcançar a máxima de 7,29 m. O alerta aponta ainda que a probabilidade de superar a inundação (8,43 m) também é muito baixa e, menor ainda, de superar inundação severa (9,3 m) e a máxima (9,47 m).
  

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