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Amazonense preso por incêndio em Londres era mantido sem contato familiar

 
     
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Após a intervenção da Defensoria Pública do Estado (DPE-AM), a família do amazonense preso em Londres, suspeito de ter causado um incêndio em um prédio residencial, conseguiu finalmente obter informações sobre o paradeiro do jovem após mais de 200 dias sem contato.

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Wesley Guilherme Farias, de 25 anos, é natural de Eirunepé e está detido na Inglaterra acusado de iniciar um incêndio em um prédio residencial no bairro de Kensington, uma área nobre de Londres, onde morava. O incidente ocorreu na madrugada do dia 1º de março, e Wesley foi preso dois dias depois, em 3 de março.

De acordo com a polícia britânica, o fogo teve início no apartamento onde o amazonense estava residindo. O incêndio se alastrou rapidamente do térreo até o último andar e o telhado do edifício. Sete policiais e seis moradores inalaram fumaça e foram levados ao hospital, mas já receberam alta e não sofreram ferimentos graves, conforme informou a Polícia Metropolitana de Londres. Os bombeiros também relataram que cerca de 160 moradores, tanto do prédio afetado quanto de residências vizinhas, foram evacuados por questões de segurança.

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Wesley segue aguardando julgamento, e sua família recorreu à Defensoria Pública do Amazonas para localizar o jovem, que está preso desde março. O Defensor Público Vinícius Mariani, que atua no Polo de Manicoré, entrou em contato com autoridades internacionais para prestar assistência à família.

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“A família nos procurou após diversas tentativas frustradas de localizar o rapaz por meio de sites da internet e do consulado brasileiro. Fizemos o atendimento inicial para compreender a situação e traçar novas estratégias para encontrar o custodiado na Inglaterra. Após detalhar o caso e fornecer as informações necessárias da família e do custodiado, oficiamos as autoridades brasileiras no consulado em Londres, solicitando assistência”, explicou o defensor.

“Simultaneamente, acionamos o serviço britânico ‘Find a Prisoner’ para localizar a instituição prisional onde o jovem se encontra. Recebemos a confirmação da sua localização, bem como detalhes sobre sua situação prisional e os contatos de sua defesa na Inglaterra, que foram prontamente repassados à família. Também auxiliamos na elaboração de um e-mail que foi enviado em forma de carta ao custodiado”, concluiu.

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Agora, a família aguarda o primeiro contato direto com Wesley, que recebeu a carta há cerca de 15 dias.

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