O presidente do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom-Sindical), Lambert Melo, cobrou, nesta sexta-feira (26), a adesão do vereador Professor Samuel (PSD) ao grupo de vereadores que está trabalhando pelo arquivamento do projeto de Reforma da Previdência dos servidores da Prefeitura de Manus.
“Estamos felizes que a vereador Professora Jacqueline (União Brasil) vai aderir ao grupo que pede o arquivamento do projeto da morte. Então chegou o momento do vereador Samuel, que usa o nome professor nas campanhas dele ser solidário com a categoria dele e se juntar a este grupo”, cobrou Lambert.
Conforme o vereador Rodrigo Guedes (PP) só falta um voto para que o projeto deixe de tramitar na Câmara Municipal de Manaus e vá para o arquivo, abrindo assim espaço para que todos possam dialogar sobre o futuro da previdência dos servidores.
“Do jeito que está, este projeto não deixa claro se há realmente déficit nas contas da ManausPrev, portanto é hora da Câmara brecar a tramitação e abrir canais de diálogos com os servidores’, disse o vereador.
Lambert afirmou que as categorias do serviço público, em especial a dos professores, estão abertas para um diálogo sobre previdência com a prefeitura, mas para isso o prefeito David Almeida (Avante) precisa recebe-las e provar que há esse déficit nas contas.
“Não estamos convencidos de que existe este déficit, mas é claro que nós não queremos comprometer as futuras aposentadorias, portanto o melhor camimho é a retirada e arquivamento deste projeto e a formação de uma mesa de negociação com os servidores’, disse o sindicalista.
Nesta sexta-feira, ecoando o prefeito David Almeida, o vice Renato Júnior (Avante) garantiu que a Reforma da Previdência vai caminhar com muito diálogo e nada será feito sem ouvir os servidores.
Já o vereador Professor Samuel, cobrado pela Asprom-Sindical, não se manifestou sobre qual lado ficará quando tiver que tomar uma decisão.
O projeto de Reforma da Previdência em discussão na Câmara Municipal de Manaus aumenta a idade minima para a aposentadoria dos professores e reduz o valor final do benefício em até 30%, estima a Asprom.
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