O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) divulgou, nesta terça-feira (16/09), um balanço da operação integrada que buscou aproximar o Estado do Amazonas e as populações tradicionais que recorreram ao Ministério Público Federal (MPF) para ter direitos a terra resguardados.
Conforme o ICMBio, a operação de fiscalização resultou na desarticulação e no combate a diversos ilícitos ambientais na Floresta Nacional (Flona) de Pau-Rosa, nas Terras Indígenas (TIs) Coata-Laranjal e Maraguá-Mawé, além de municípios do interior do Amazonas, ao longo dos rios Paraná-Urariá, Paraconi, Abacaxis, Marimari e Madeira.
As ações do ICMBio se concentraram no enfrentamento da pesca esportiva ilegal, da caça ilegal, da extração e comércio de madeira e de produtos ou subprodutos de origem vegetal sem autorização, do desmatamento irregular para cultivo de monoculturas, da criação de gado, do plantio de maconha e do garimpo ilegal.
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Foram aplicados R$ 1.697.900,00 em multas e apreendidos R$ 163.352,00 em bens utilizados para a prática de ilícitos, além do embargo de madeireiras irregulares e de 27,258 hectares de áreas desmatadas ilegalmente.
Foram meses de planejamento interinstitucional e uma complexa logística fluvial, com atuação de agentes especializados na área ambiental e indígena. A atividade marcou a retomada das ações de fiscalização no território depois do conhecido “Massacre do Abacaxis”, ocorrido em 2020.
A ação foi conduzida de forma integrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Força Nacional (FN) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
O trabalho também contou com o apoio da Polícia Federal (PF). Novas operações devem ocorrer em breve, visando garantir a continuidade das ações de proteção ambiental nesses territórios.
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