A preocupação entre beneficiários do Bolsa Família é a possibilidade de perder o auxílio ao conseguir um emprego formal ou ao começar a empreender. Entretanto, a Regra de Proteção permite a continuidade do benefício para as famílias que recebem até meio salário mínimo.
A regra oferece segurança financeira aos beneficiados que conseguem emprego formal. Atualmente, estão aptas ao Bolsa Família as famílias cuja renda per capita não ultrapasse os R$ 218 reais. No entanto, com a Regra de Proteção estabelecida, o limite se estende até meio salário mínimo por pessoa.
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Conforme o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, a carteira de trabalho assinada não é motivo para cancelar benefício. Na verdade, o objetivo é alcançar a superação da pobreza. Quem entra no Cadastro Único, no Bolsa Família, só sai através de renda que supere da pobreza.
Caso a renda per capita aumente até meio salário mínimo, atualmente R$ 709 reais, o titular do benefício continua recebendo 50% do valor por até dois anos. Essa medida visa proporcionar uma transição gradual e segura para a nova situação financeira da família.
“Em 2023 e 2024, foram 16,5 milhões de brasileiros que passaram a trabalhar, e muitos ainda com emprego sazonal, mas muitos saíram da pobreza. Mais de 5 milhões de famílias superaram a pobreza, muitas foram para a classe média, pessoas que, por conta da família ter ali o dinheiro da alimentação, alguma condição, agora com o Pé-de-Meia, passaram a estudar e passam a se formar no nível técnico ou no nível superior”, ressaltou o ministro Wellington Dias.
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