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Entre o mês de maio e a primeira semana de julho deste ano, cinco cidades do Amazonas que não contavam com bases fixas do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) foram contempladas com a implantação de Grupamentos Integrados de Combate a Incêndio e Proteção Civil (GCIP).
As estruturas começaram a ser expandidas em maio deste ano, por determinação do governador Wilson Lima, e já chegaram aos municípios de Tapauá, Novo Aripuanã, Maués, Lábrea e Manaquiri, com o objetivo de ampliar a cobertura no combate a incêndios no interior do estado.
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A meta é aumentar de 11 para 27 o número de municípios com bases fixas da corporação até o final deste ano. A cidade de Rio Preto da Eva, que já dispunha de uma base do Corpo de Bombeiros, também foi transformada em uma unidade dos GCIP no mesmo período.
De acordo com o comandante-geral do CBMAM, coronel Orleiso Ximenes Muniz, as novas unidades instaladas garantem mais agilidade no atendimento às ocorrências de incêndio no interior durante o período de estiagem, permitindo que os municípios tenham mais autonomia.
“É um pacote de mudança estrutural do Corpo de Bombeiros do Amazonas, focado no enfrentamento às crises climáticas que estão afetando cada vez mais as comunidades e cidades do interior do estado. Já estamos com viaturas, principalmente no sul do Amazonas, que é uma área fortemente impactada por focos de queimada em vegetação durante a estiagem”, detalhou o comandante-geral.
As bases são equipadas com viaturas Auto Tanque Florestal (ATF), com capacidade para 10 mil litros de água, além de picapes com kit de combate a incêndio, extintores, mangueiras, motosserras, escadas, lanternas, pulverizadores e outros equipamentos essenciais para a atuação em incêndios urbanos e florestais.
O GCIP foi criado com base na Lei Federal nº 13.425/2017 e instituído no Amazonas pela Lei Estadual nº 6.987/2024, sancionada, em julho de 2024, pelo governador Wilson Lima. O GCIP visa estruturar serviços de prevenção e resposta a emergências em municípios que, até então, não possuíam unidades fixas do Corpo de Bombeiros.
Os grupamentos serão coordenados por militares da corporação, com apoio de brigadistas locais e suporte logístico das prefeituras, fortalecendo a capacidade de resposta e a integração entre estado e municípios. O investimento total é de R$ 25 milhões, sendo R$ 21,5 milhões do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e R$ 3,5 milhões do Governo do Amazonas.
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