Nesta segunda-feira (09/12), a Polícia Federal (PF) iniciou a operação Expurgare, que levou a prisão de dois servidores do Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) suspeitos de utilizar seus cargos para praticar atividades ilegais, além do afastamento do diretor-presidente, Juliano Valente.
Os servidores ocupavam cargos estratégicos e de direção no Instituto, ambos estavam envolvidos na emissão de licenças ambientais fraudulentas, suspensão de multas e na concessão de autorizações irregulares para desmatamento. Segundo a Polícia Federal, o órgão conseguiu descapitalizar aproximadamente R$ 1 bilhão.
LEIA TAMBÉM: Cão farejador localiza cocaína dentro de bebedouro em embarcação em Coari
Os criminosos já haviam sido indiciados no ano de 2019 durante a operação Arquimedes, que investigou crimes semelhantes. Em nota, o Governo do Amazonas informou que os servidores serão afastados, pois não compactua com quaisquer práticas ilícitas.
O Governo do Amazonas informa que está à disposição para prestar as informações necessárias e auxiliar às autoridades no esclarecimento dos fatos. O Estado ressalta que não compactua com quaisquer práticas ilícitas de seus servidores e, dessa forma, os envolvidos na operação serão afastados e exonerados de seus cargos.
“O Governo do Amazonas reitera que todas as atividades desenvolvidas pelos órgãos estaduais são pautadas na transparência e legalidade em suas ações”
A Operação Expurgare, deflagrada nos estados do Amazonas, Pernambuco e Rondônia, atua como sequência da Operação Greenwashing, ocorrida em junho deste ano, que já havia exposto um esquema de fraudes fundiárias que prosseguiu por mais de uma década, iniciando em Lábrea (a 702 quilômetros de Manaus).
O post Diretor e servidores do Ipaam são afastados do cargo durante operação da PF apareceu primeiro em Segundo a Segundo.
