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Entenda benefícios para idosos que mantêm calendário de vacinas em dia

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O envelhecimento é um processo irreversível e coloca a prevenção num patamar elevado de prioridade para a saúde, por isso, é imprescindível manter o calendário de vacina em dia. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto deste ano, os idosos deixaram de ser a menor fatia da população brasileira em 2023 e, daqui a duas décadas, vão ser a maior delas.  

Segundo o instituto, em 2023, 15,6% da população brasileira era formada por idosos, ultrapassando os 14,8% dos que têm entre 15 a 24 anos. Em 2046, os 60+ vão ser a maior fatia populacional do país, chegando a 28% e em 2070, esse percentual sobe para 37,8% – ou seja, mais de 1 em cada 3 brasileiros será idoso.

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Com o avanço da idade, o sistema imunológico também perde capacidade e as vacinas auxiliam a proteger a saúde nesse período da vida. Cada vez mais surgem estudos que comprovam a melhora da qualidade e expectativa de vida do idoso vacinado. “O sistema imunológico tende a se tornar mais frágil com o passar dos anos e isso faz com que os idosos se tornem mais suscetíveis a infecções, por isso a importância da vacinação em dia”, comenta Ana Rosa. “As vacinas colaboram, justamente, para estimular o sistema imunológico a produzir defesas contra as doenças, protegendo o organismo de forma segura e eficaz”, conclui a infectologista. 

Quando pensamos em calendário vacinal, automaticamente imaginamos os imunizantes oferecidos na infância, mas existe um esquema de imunização específico para cada etapa da vida. “A população de forma geral pensa que as vacinas são só para crianças, até porque existe uma quantidade maior de imunizantes para os primeiros anos de vida. Porém, existem vacinas importantes para as outras faixas etárias também”, avalia a infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Ana Rosa dos Santos. 

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Calendário de vacina para público 60+

O calendário de vacinação voltado para pessoas com mais de 60 anos foi atualizado este ano. O novo documento, uma iniciativa da Comissão de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), conta com orientações sobre doses, intervalos e aplicação das vacinas, além de informações importantes sobre contraindicações e efeitos colaterais. A iniciativa tem o intuito de servir como um guia para a saúde e a proteção da população geriátrica.  

Vacinas de rotina recomendadas no calendário para maiores de 60 anos: atualizar sempre quando necessário. 

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● Influenza (gripe), anual; 

● Pneumocócicas conjugadas VPC13 ou VPC15 e polissacarídica VPP23; 

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● Herpes zoster; 

● Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIP/ Dupla adulto (difteria e tétano) – dT; 

● Hepatite B; 

● Febre amarela – para aqueles que ainda não receberam a dose em outras fases da vida; 

● Vírus Sincicial Respiratório; 

● Covid-19: acesse os dados atualizados sobre a disponibilidade de vacinas e os grupos contemplados pelo PNI em gov.br/saude/pt-br/assuntos/coronavirus

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Vacinas recomendadas em situações especiais: devem ser aplicadas, preferencialmente, pelo menos 4 a 6 semanas antes de se expor ao risco. 

● Hepatite A: após avaliação sorológica ou em situações de exposição ou surtos; 

● Hepatites A e B: quando recomendadas as duas vacinas ou para viajantes para áreas de riscos

● Meningocócicas conjugadas ACWY ou C: durante surtos e viagens para áreas de risco; 

● Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola): em situações de risco aumentado. 

● Influenza (Gripe): situação epidemiológica de risco, considerar uma segunda dose a partir de três meses após a dose anual, principalmente, viajantes para o Hemisfério Norte ou brasileiros que vivem na região Norte do país, a depender da vacina disponível e da compatibilidade com cepas circulantes, podem se beneficiar de uma dose extra da vacina. 

Observações: 

1) Lembrando, as vacinas com esquema de duas ou três doses precisam ter o esquema completo para produzir proteção. 

*Viajantes podem ser expostos ao HBV por meio de controle de infecção inadequado durante procedimentos odontológicos ou médicos, recebimento de produtos sanguíneos, uso de drogas injetáveis, tatuagem ou acupuntura ou sexo desprotegido. 

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