Os Bancos de Leite Humano (BLH) das Maternidades Ana Braga, Azilda da Silva Marreiro e Balbina Mestrinho solicitam doações, porque os estoques estão baixos. De janeiro a agosto deste ano, foram coletados nas unidades 2.106 litros de leite humano, beneficiando 3.059 recém-nascidos em estado grave e com baixo peso.
Segundo a coordenadora do BLH da Maternidade Ana Braga, Daíse Reis da Cunha, muitas mães saudáveis e com excesso de leite não fazem doação por falta de conhecimento sobre a facilidade para realizar esse ato solidário. “Primeiro, ela tem que amamentar o seu bebê. Ao sobrar, nos procura para fazer o cadastro e receber as orientações devidas para a doação”, detalha.
Após o cadastro no Banco de Leite Humano, a doadora recebe um pote de vidro com a tampinha plástica rosqueável e as orientações necessárias. O motorista da unidade passa uma vez na semana de casa em casa para coletar as doações. Depois da coleta, o leite segue para o processo de pasteurização, para eliminar bactérias e vírus que possam estar presentes. Logo depois, o alimento é armazenado e distribuído para os bebês prematuros que se encontram nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI´s).
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O Amazonas possui a maior rede de Bancos de Leite Humano (BLH) da região Norte, com 26 postos de coleta, na capital e interior. O levantamento é da Rede Nacional de Bancos de Leite Humano (RBLH), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O BLH da SES-AM atende crianças prematuras de unidades de saúde públicas e privadas do Estado.
As mães que quiserem doar, estes são os telefones de contato dos três Bancos de Leite do Amazonas: BLH da Maternidade Azilda Marreiro, nos números (92) 3643-5523 e 99170-5783; BLH da Maternidade Ana Braga, no (92) 3647-4235; e o BLH Fesinha Anzoategui, na Maternidade Balbina Mestrinho, no (92) 99339-0130.
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