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‘Meu Gato pensa que é um Cachorro’ marca a estreia de diretor teatral na literatura

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Quem disse que um felino não pode adquirir condutas semelhantes às de seus companheiros caninos? O protagonista do livro “Meu Gato pensa que é um Cachorro” desafia as expectativas e mostra que não é preciso seguir os estereótipos. Com ilustrações encantadoras, a obra marca a estreia do diretor teatral Tércio Silva no mundo da literatura infantil e convida os leitores a questionarem tudo o que já pensaram sobre felinos.

Disponível em formato e-book desde março nas plataformas digitais, “Meu Gato pensa que é um Cachorro” terá sua versão física lançada na próxima quarta (15), a partir de 14h, no Centro de Ensino Nívea Roque, escola de ensino infantil da Zona Leste de Manaus.

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Com sessão de leitura acessível em libras e distribuição de exemplares, o lançamento é apoiado pelo Governo do Amazonas, pelo Conselho Estadual de Cultura (CONEC) e pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa por meio do edital nº 007/2023 da Lei Paulo Gustavo.

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“Estou particularmente animado para compartilhar essa experiência diretamente com as crianças e ouvir suas impressões pessoalmente. Optei por realizar o lançamento em uma escola porque desejo que a literatura infantojuvenil ocupe um espaço significativo tanto em ambientes educacionais quanto nos lares das crianças. Acredito que integrar o livro ao cotidiano escolar pode enriquecer a experiência de aprendizado e incentivar o amor pela leitura desde cedo”, pontua Tércio.

De acordo com o diretor amazonense, a obra é destinada tanto para as crianças na primeira infância, que estão começando a ler, como para os amantes de gatos de todas as idades. A inspiração para a história veio diretamente do personagem principal: o Filho.

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“Tenho quatro gatos, mas foi o comportamento único de um deles que me inspirou a explorar as diferenças individuais por meio desta história. Há alguns anos, comecei a observar que o Filho age de maneira diferente das suas irmãs felinas e que gosta muito de cachorros, crianças e de passear de coleira na praça. O carinho e o comportamento incomum dele me fizeram querer compartilhar sua história inspiradora com o mundo”, explica.

“Meu Gato pensa que é um Cachorro” é um reflexo da dedicação recente de Tércio ao público infantil, representando um diálogo significativo com o público jovem e abordando suas singularidades e interesses de forma respeitosa e inclusiva. Pelo menos 50 exemplares da obra serão doados à Secretaria de Cultura e Economia Criativa para o projeto “Mania de Ler”, que leva literatura para crianças.

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“Ao observá-las e ouvi-las, percebi que, apesar de serem frequentemente subestimadas, elas têm muito a nos ensinar”, enfatiza o diretor teatral, que também é um dos fundadores da companhia Buia Teatro, ao lado da atriz, figurinista e artista visual Maria Hagge.

Com ilustrações vibrantes de Yan Bentes – talentoso ilustrador e designer nascido em Juruti (PA), que compartilha sua arte inspirada pelas tradições do Norte do Brasil por meio da conta @inkbentes no Instagram –, o livro é uma colaboração com a editora Buqui, de Porto Alegre, com a qual trabalha a agente literária Vanessa Pedroso, também natural capital do Rio Grande do Sul.

“Juntos, trazemos uma obra que captura com charme e vivacidade a essência desta história única”, salienta Tércio.

O autor da obra – que recentemente colaborou com o amigo e renomado maestro e compositor Tim Rescala, do Rio de Janeiro, em um musical de Natal que estreará ainda este ano, e explora a possibilidade de adaptar essa produção em um livro ilustrado – declara que está cheio de ideias para futuros projetos literários. “Acredito que este é apenas o começo. Vejo-me mais como um artista do que um escritor tradicional e estou explorando a literatura infantil como um novo meio de expressão”.

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