PC procura foragidos de quadrilha que aplicava golpes em professores de Manaus

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) está intensificando as buscas por sete suspeitos foragidos acusados de integrar uma quadrilha especializada em fraudes de empréstimos consignados, com foco em professores da rede pública estadual. A investigação faz parte da Operação Lousa Negra, deflagrada entre os dias 31 de maio e 2 de junho, e já identificou que o grupo criminoso movimentou mais de R$ 3 milhões em cerca de um ano de atuação.

Entre os foragidos mais procurados estão Pablo Kzar Andrade Costa, Peter Kalil Andrade Costa, Rafael Bruno Lima de Souza e William da Rocha Bezerra, conhecido como “Sombra”, que tiveram suas imagens divulgadas pela polícia. Outros três suspeitos — Manoel David Miranda de Melo, Crisney Uchôa Correia e Marcos Pitter Lemos da Silva — também são procurados, embora suas fotos ainda não tenham sido liberadas.

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Segundo o delegado Cícero Túlio, responsável pela investigação, a quadrilha acessava informações sobre a margem consignável dos professores, falsificava documentos e utilizava pessoas aliciadas para solicitar os empréstimos fraudulentos em agências bancárias. Os valores eram então desviados pela organização criminosa, enquanto as vítimas só descobriam o golpe ao tentar realizar novos contratos de crédito.

Durante a operação, sete pessoas foram presas e já passaram por audiência de custódia. Todos os envolvidos — tanto os detidos quanto os foragidos — responderão por organização criminosa, estelionato, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, falsificação de documentos públicos e particulares, e falsa identidade.

A polícia solicita a colaboração da população para localizar os foragidos. Informações podem ser repassadas anonimamente pelo número (92) 99118-9177, do disque-denúncia do 1º DIP, ou pelo 181, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). “A identidade do denunciante será preservada”, garantiu o delegado.

A Operação Lousa Negra recebeu esse nome em alusão às vítimas dos golpes: professores da rede pública, que tiveram seus nomes comprometidos sem sequer saber da existência dos empréstimos fraudulentos. A polícia segue com as investigações e não descarta novas prisões nos próximos dias.

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