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‘Sebastião’ mostra histórias reais do primeiro bar gay de Manaus

 
     
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Estreia no próximo dia 5 de novembro o espetáculo “Sebastião”, que retrata a história do primeiro bar gay de Manaus. Assinado pelo Ateliê 23, a peça vai ser apresentada no palco do Teatro Gebes Medeiros, localizado na avenida Eduardo Ribeiro, 938, Centro. Os ingressos para o primeiro dia já estão esgotados.

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A peça segue em cartaz nos dias 7, 19, 21, 26 e 28 de novembro, às 20h. Os bilhetes para as sessões estão disponíveis a R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada), no Instagram (@atelie23) e no site shopingressos.com.br. A classificação é de 18 anos.

Em cena, sete drag queens contam histórias vividas no bar Patrícia, o primeiro bar gay de Manaus, localizado na avenida Constantino Nery, entre 1972 e 1979, e trazem experiências dos atores como homens gays. Segundo o diretor Taciano Soares, “Sebastião” é o espetáculo mais complexo dramaturgicamente da companhia amazonense com 11 anos de atuação.

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“É mais uma história que não sabíamos da nossa cidade, sobre o bar Patrícia e drag queens que frequentavam esse lugar de resistência. A peça traz também o mito de Sebastião, o padroeiro dos gays antes de se tornar santo, tem um clima sagrado e profano para falar da nossa resistência, dos homens gays”, afirma Taciano Soares, que divide a direção com Eric Lima e interpreta a cigana Carmencita.

As memórias da década de 70 são do livro “Um Bar Chamado Patrícia”, do estilista Bosco Fonseca, lançado em dezembro de 2022. Conforme Taciano Soares, o autor da publicação é uma das pessoas mais importantes do movimento gay em Manaus, que, na época, tinha uma drag chamada Rose, conhecida ainda como Arroz.

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“No livro, ele não diz quem era quem e, com essa liberdade, fomos colocando as nossas histórias, porque estamos falando sobre ser gay. Trazemos as nossas vivências e automaticamente aparecem as violências”, comenta o diretor. “O espetáculo começa neste lugar das histórias mais alegóricas que o livro nos traz e vai ficando mais denso ao passo que vamos apresentando as nossas autobiografias em cena, isso é intencional”.

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O intérprete da cigana Carmencita explica que, no final da obra, a proposta é que o público tenha uma dimensão mais ampla do que é ser uma pessoa gay.

“A peça não dá conta de toda diversidade de homens gays, mas é um recorte. São sete pessoas, com experiências muito diferentes, mas que acabam se conectando muito, como a dificuldade da sociedade em aceitar as diversas formas de expressão, de identidade, de gênero, de sexualidade e de amor, porque o que almejamos é ser livre pra ser quem quisermos e amar como quiser”, pontua Taciano Soares.

Uma das músicas que compõem a trilha sonora original da peça que retrata o primeiro bar gay de Manaus já está disponível nas plataformas digitais. “Baby Gay” é o primeiro single lançado antes da estreia de Sebastião.

“Optamos por primeiro mostrar a música para construir nas pessoas uma aproximação e uma identificação com o trabalho, além das visualidades das fotografias, também com a música, para que elas já cheguem na obra com esse desejo de poder ouvir e, quem sabe, cantar junto”, comenta Taciano Soares. “O single é a primeira música do espetáculo no sentido cronológico”.

“Sebastião” é uma realização do Ateliê 23, com apoio do Itaú Cultural, através do Programa Rumos, do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e Ministério da Cultura, via Fundação Nacional de Artes (Funarte).

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