A segunda audiência públiica para debater o projeto de Lei de emenda a Lei Orgânica do Município 010/2025 que Reforma a Previdência dos servidores da Prefeitura de Manaus foi marcada, nesta terça-feira (16), pela tensão e troca de acusações entre os vereadores da base e os de oposiição, que davam suporte a manifestação de servidores que lotaram a galeria da Câmara Municipal de Manaus.
O projeto de Reforma da Previdência municipal impacta diretamente 35 mil servidores públicos e traz novas regras de aposentadoria que envolvem aumento do tempo de contribuição, aumento da idade mínima para aposentadoria, redução de proventos, mudanças nas regras de pensão, contribuição, entre outras regras.
Os manifestantes se irritaram, principalmente, com os osicionamento da presidente do ManausPrev, Daniela Benayon, que defendeu as mudanças na regras como forma de garantir o pagamento de benefícios aos futuros aposentados e pensionistas. Sem a reforma previdenciária, defendeu Daniela, a ManausPrev vai entrar em insolvência e não conseguirá pagar os benefícios.
Os manifestantes, com o apoio dos vereadores da oposição Rodrigo Guedes (PP) e José Ricardo (PT), discordaram dos números apresentados e vaiaram a presidente, o que levou o líder do prefeito na Casa, vereador Eduardo Alfaia (Avante), a pediir o cancelamento da audiência pública, uma vez que servidores estavam desrespeitando uma outra servidora.
Presidindo a sessão, o vereador Marcelo Serafim (PSB) discordou e seguiu com a apresentação e debate do projeto, que está em apreciação na terceira comissão temática e, de acordo com o rito de tramitação de projetos, deve ir para votação no plenário até o final deste mês.
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